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CPI decide por arquivamento

Iniciada em setembro, a chamada CPI da Propina, constituída para investigar denúncia anônima de pagamento de propina ao prefeito Edgar Bueno e ao secretário de Obras, Paulo Gorski, por parte de empresa vencedora de licitação para manutenção de máquinas pesadas, chegou ao seu final e o relatório foi apresentado durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (31). Na reta final os trabalhos foram realizados pelos vereadores Alcebíades Pereira da Silva (presidente), Gilmar Gaitkoski (relator) e Juarez Vieira (secretário). Destes, apenas Alcebíades se manteve desde o início. Os demais cargos sofreram alterações ao longo das investigações. No início, Paulo Bebber havia assumido como relator e Osmar Cabeleireiro como secretário. Em seguida acabaram substituídos por Paulo Tonin e Leonardo Mion e no final da primeira quinzena de dezembro por Gaitkoski e Vieira, respectivamente.Durante a coletiva, o presidente revelou que a comissão enfrentou muitas dificuldades desde o início pela falta de informações, documentos ou outro tipo de prova da denúncia de pagamento de propina. Mesmo assim foram encaminhados ofícios ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e ao Ministério Púbico e os integrantes fizeram visitas à empresa denunciada e ao parque de máquinas da Prefeitura. “O proprietário da empresa colocou toda sua contabilidade à disposição para as investigações”, frisou Alcebíades, ressaltando que a CPI não vislumbrou indícios de irregularidades na documentação analisada. “Não havia embasamento sequer para a abertura dessa CPI que foi criada meramente por questões políticas”, afirmou.Assim, os três integrantes decidiram pelo arquivamento do relatório conclusivo.

CPI_Propina_final

LEGENDA
Vereadores disseram que não havia embasamento para criação da CPI

CRÉDITO
Flávio Ulsenheimer/Ass. Imp.