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Professora Liliam diz que Prefeitura não cumpre lei sobre vacinação de educadores

Em seu pronunciamento no Grande Expediente da sessão desta segunda-feira (31), a vereadora Professora Liliam (PT) apontou que a Prefeitura não estaria cumprindo a Lei Municipal nº 7.223/2021, de autoria do próprio Poder Executivo. Para a vereadora, se for considerada a manifestação pública da Secretaria de Saúde e o teor da lei, a ordem da vacinação nos estabelecimentos de ensino deveria seguir critérios epidemiológicos, por meio do coeficiente de incidência de cada bairro ou distrito, mas na prática isso não estaria acontecendo.

"O Secretário de Saúde, Miroslau Bailak, afirmou, em reunião na Câmara de Vereadores, na última quinta-feira (27), que a oscilação da epidemiologia exigiu que se considerasse o panorama definido antes de se iniciar a vacinação, para que pudesse haver uma referência de tal sequência. O último relatório publicado no portal do Município, que antecede o início da vacinação, é o relatório do dia 26 de abril de 2021, que define a sequência de gravidade epidemiológica, do bairro com maior incidência para o de menor", explica a vereadora.

Em sua fala, a Professora Liliam enumerou as primeiras quinze posições do relatório para demonstrar que a Lei não está sendo cumprida, em relação à ordem de vacinação das escolas das redes pública, estadual e municipal, e privada. No comparativo, a vereadora citou apenas a rede municipal, já que foi a única atendida pela vacinação nas três primeiras semanas a partir do dia 3 de maio.

"Nesse triste cenário nacional de falta de vacinas, a multiplicidade de critérios deixa o processo pouco transparente e amplia a angústia da população que não consegue compreender qual é a sequência de imunização, em momento de tanta apreensão. Existem escolas de regiões com alto índice epidemiológico que não foram vacinadas, escolas que estão trabalhando desde o dia 10 de maio e não foram vacinadas, e ainda não temos um panorama de como seguirá se desenrolando a imunização dos profissionais de educação. Se não é o critério definido por Lei que vem orientando a vacinação em Cascavel, é preciso, imediatamente, ficar explícito qual é esse critério", complementa Liliam.

Para além da necessária vacinação dos profissionais da educação, que deveria para ela ser a condição para o retorno, a vereadora destaca que, enquanto os espaços públicos estaduais e do Legislativo retomam o trabalho remoto, estranhamente as escolas seguem abertas. O relatório citado por ela está disponível no site da Prefeitura.

Assessoria da Vereadora Professora Liliam/CMC